domingo, 30 de maio de 2010

Cap. 15: Conversas.




-Mamãe?- Foi dessa forma que fui recebida por Sabrina naquela noite. Eu não sabia que ela acordava tão fácil e forcei um sorriso.

-Sim minha filha, vim te visitar. Sua mãe vive trabalhando muito.- Menti e sabia que ela ia acreditar embora não o garoto que despertara rápido.

-Bom-dia Senhorita. -Ele disse e assentiu apertando a mão no bolso que eu sabia conter uma adaga.

-Não sabeis quem eu sou meu jovem garoto? Sou mãe da garota que cuidas nesse exato momento.- Ele olhou para Sabrina um pouco confuso e ela sorriu concordando.

-É sim Kura. Minha mãe. Mãe esse é Kurapika.-Ela disse e se levantou da cama como sempre bem sorridente.

-Prazer meu caro jovem. Fazeis um ótimo trabalho.- Disse e ele nem por isso sorriu continuando com a mão pronta para atacar. Eu sabia que ele não acreditava em mim e ele fora o único que vira até aquele dia que fizera o certo.

-Não precisas ter medo. -Tentei começando a ter raiva por ele ainda não render-se.

-Não tenho medo. Apenas preciso estar apto, se vós minha rainha conseguires em seus passos perfeitos atravessar o castelo sem que eu nada assim perceba. Se vós conversares com Sassá e eu ainda assim não acordei é por que ainda não estou apto a proteger a vossa princesa. Preciso treinar.

-Descanse. Estares indo bem. -Disse e olhei o livro que ele lia. Ruínas antigas em aramaico. Nada mal, pensei comigo mesma.-ótimo livro.-Disse e sentei na cama de Sassá e esta fez o mesmo.

-O Kura estava lendo para mim sobre...qual era mesmo o nome da história?- Ela perguntou sorrindo.

Ele ainda não descansara a mão sobre o bolso.

-A lua da meia-noite.- Ele disse e logo completou.- Da forma com eles acreditavam e em aramaico.

-Muito bom, Minha filha, tenha uma boa noite de sono. De manhã irei tomar café com todos. Estares convidado para fazer parte da mesa amanhã de manhã.- Disse sabendo que Kurapika algumas vezes que comera na mesa fora porque Sassá convidara e não a rainha ou o rei.

-Obrigado Vossa majestade. Mas não sou de honra e amanhã estarei nos portões do castelo escoltando o vosso caro Ryuusaki até a vossa mesa de café da manhã.- Ele olhou para baixo.

-Entendo. Porém quando voltares, ainda está de pé.

-Por favor.- Disse Sá e olhou para Kurapika em tom de súplica. Kurapika fechou os olhos e ficou assim por algum tempo até Dizer:

-Vou ver.- Ele Abriu os olhos de novo, o tom vermelho ainda sumia. Eu sabia que ali tinha alguma coisa,porém prefiri não comentar. Talvez no café da manhã tudo viesse á tona.

-Tenho que ir. Nos vemos amanhã. Descanse Kurapika. O dia será longo amanhã.

-Não posso. Eu...-Eu sabia que ele ainda estava a continuar na ideia. Que interessante, além de trabalhar de manhã ele trabalhava a noite. Horário dobrado.

-Pode, ordens da rainha e voce sabe que essas voce não pode descontrariar.- Pisquei e Sassá sorriu.

-Sim vossa majestade.- Ele disse.

Mandei um beijo para Sassá e disse Adeus saindo do quarto de Sá.

O outro dia seria interessante....

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Cap. 14: Uma leve lembrança...




Renegando cada passo que algum dia ei me de dar ,segui meu caminho a fazer coisas mais importantes e para muitos sem valor. Distanciei-me de tudo afim de achar aquele que todos mais temiam porém sempre lhe pediam favores. A liga.

Sendo respeitada por já ter vivido mais tempo até do que o vampiro mais velho que exista naquele clã e por já ter tido contato com deuses nada me poderia ser negado. Eu era mais poderosa e eles não podiam negar.

Logo após pedir meu favor sem que absolutamente ninguém comentasse isso com Alluka segui para a minha nova família que a tanto tempo não via. Para ver a minha filha que pelas mãos de sua própria irmã morreria. Apenas o destino tomando lados diferentes, apenas a alma engrandecendo-se do mais precioso sentimento humano irrenegável,o ódio.

Abri a porta do quarto de Sabrina. Ela estava dormindo e um garoto de aparencia de sete anos de idade estava com o livro no rosto dormindo ao seu lado. Nada aparentemente errado, embora eu visse que o tempo passava cada vez mais rápido e agora Sabrina estava com dois anos de vida...

Ela estava crescendo...

E logo eu viria o que estava prestes a acontecer.

Logo.

domingo, 16 de maio de 2010

Cap. 13: O começo de uma história. Drácula ou Alluka?




A alma pede para o coração reagir, o coração para a mente e a mente por sua vez não quer ficar com a culpa toda. O sol pede para a lua aparecer que ela o iluminará, mas duvido que sozinha a lua brilharia como nos últimos tempos.
A verdade é que seu brilho antes um pouco apagado ouviu a voz que o sol clamava como uma despedida sem lágrimas. E assim a lua deu o seu melhor.

Alluka seguiu comigo até a cidade. Ela achava que não, mas eu sabia o quanto ela se sentia naquele momento. Ainda tão nova e já era um ser brilhante, apenas recebendo a luz para brilhar. Estava insatisfeita com as coisas. Poderia dizer que eu era uma dessas, mas seu nome a atormentava.

Ela não queria acreditar que tinha recebido um nome que para ela era sem cor e sem sentido, apagado e sem chamas. A raiva tomava conta de seu ser.

O brilho escarlate de seus olhos ela já sabia controlar, a sua força ela já sabia controlar, um pouco de si ela ja tinha sobre controle. Ela estava cada vez mais forte.

Drácula já estava apto ára me ajudar e naquele dia Alluka se interessou por respostas, como por exemplo quem era o seu pai e entre outras absurdas.

-Quem é meu pai?- Ela perguntou fitando um ponto distante na rua, eu sabia que ela já tinha outras perguntas de acordo com quem eu respondesse.

-Que mesmo saber coisas que não ajudarão em nada para voce?- Perguntei com um sorriso no canto dos lábios, ela estava muito séria, como sempre, para brincar com qualquer coisa.

-Sim.- Ela respondeu rude.

-Acho que o Drácula- Disse como se fosse a coisa mais natural que exista.

-Voce diz como se fosse algo remoto. -Disse Alluka.

-Talvez.- Ralhei e então continuei- Sabe minha filha, eu posso quase nunca estar a presenciar sua força, mas não quer dizer que eu não sei de nada. Para mim as pessoas são remotas... E seu pai é uma delas.

Ela arqueou uma sombrancelha.

Eu sei o que ela estava pensando. Eu sabia o que ela ia fazer...

Ela se distanciou de mim e eu fingi nada saber.

Eu sabia, eu fui averiguar.

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Alluka achou a casa de seu pai. Seus olhos fumegavam de ódio e mistério. Sua vontade era naquele momento ver seu pai, por mais que esse não fosse o seu pai totalmente verdadeiro.

Para sua sorte seu pai não estava em um de seus melhores momentos o que trouxe um desconforto por parte de Alluka. Ela realmente estava um pouco confusa sobre o que fazer, seus pensamentos voavam. Ela precisava ser rápida.

Tinha cogitado em seu incosciente ataca-lo, mas a verdade é que ela prefiriu outra forma de provar que era igual a ele.

Alluka provou do sangue de uma das mulheres ali presentes, o sangue escorrendo por seus lábios. Não tinha lhe criado daquela forma, mas sabia que um dia ela acabaria se alimentando do corpo de alguém com toda a força que existia dentro de si. Naquele momento ela se alimentava do que restava daquela mulher, seus olhos escarlates.

Eu sabia que Drácula tinha percebido a minha presença ali, embora Alluka estivesse muito concentrada para perceber. Eu sabia que naquele momento tinha que continuar o meu plano.

Drácula tomou Alluka no colo. Esta já desmaiada. Era de se saber. Ele olhou-me e eu entrei pela janela. Ele sorriu enquanto colocava Alluka em uma cama com lençóis vermelhos, talvez dele próprio.

-Ora, Ora, quem diria, voce aqui?

-Vim averiguar se estás fazendo direito.- Bradei.

-Esqueceu que te percebi. Imagina...

-Eu sabia que isso ia acontecer.- Cortei-o.

-Sabia?- Ele arqueou uma sombrancelha.

-Sabia.

Ele tocou em meu rosto. Seus olhos a tentar me prender ali. Eu sabia que em duas horas Alluka estaria acordando. Sabia as coisas que ele ia contar e como ela ia reagir.

-Talvez se voce fizer o certo.- Disse e toquei o dedo em sua boca. Ele me puxou rapidamente prendendo a minha boca a sua. Desejoso. Afastei-me dele e ele tentou qualquer coisa que me deixasse ali.

-Cuide de nossa filha,querido.- Mandei um beijo para ele e segui para o resto de minha peça.

Apenas as marionetes. Voce só precisa mexer os pauzinhos e tudo se encaixa. Eu precisava ser rápida a conquistar toda a família idiota Zaoldyeck.

Alluka já tinha lido na minha mente a palavra Zaoldyeck, mas confundiu -se achando o próximo alvo meu. Já tinha lido o nome Mirian enquanto eu pensava em seu nome e eu tive que adotar esse nome idiota para tudo ficar nos eixos.

-Não vai ficar nem para um vinho?- Ele perguntou me alcançando.

-Alluka logo acordará e meu cheiro tem que sumir daqui.

-Ela nem perceberá. Sua aura está muito fraca para isso e o seu eu monstro está tomando conta de sua mente. Ela no momento está mais confusa.

Ri.

-Não substime Alluka meu querido. Tudo ela percebe. Foi treinada para isso.- Drácula puxou-me para perto de si.

-Sinto sua falta.

-Que pena.- Disse em um sussurro.

-Qual a razão disso tudo Lilith?- Ele perguntou em um sussurro.

-O bem de alluka- Disse como desculpa.

Segui a iluminar a vida de outras luas. Lua... Um nome profundo e sentido.

Poderia tudo acontecer dali a frente.

E uma delas era eu conseguir o que queria: Tudo.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Cap. 12: Céu ou inferno?




De uma pequena noite com o “MSSL” que já posso dizer ser massuqkily ou como preferem Kalleby a aquela desprezível situação. Uma barriga que crescia a cada minuto sem hora marcada. Tinha pensado em abortar, mas tinha melhores.

Tantos motivos para abortar, porém o que seria de meus planos?

Então dessa forma quis Alguém que pudesse ser o meu instrumento para quando eu quisesse uma arma mortífera pior do que bomba atômica, onde os seus atos inescrupulosos fossem o começo de uma nova era, a qual eu já preparava.

Sorri enquanto olhava aquela barriga pelo espelho. Já havia visto esta melhores e imaginava como aquele ser ia nascer. Um ser filho de uma succubu com um ‘anjo’ não daria um ser capaz de nascer como os humanos nascem.Ela não ia nascer como um ser qualquer nasce e, nem rasgando a minha barriga com os dentes. Seria de um modo calmo e perfeito, de atos simples e planejado. Sua vida era minha e eu o matava quando precisasse.

Dois dias já me mataram. Fiquei mais parecida com os medíocres dos meus pais e estava fraca. Aquele problema também se alimentava se alimentava de trevas e o meu estoque estava cada vez mais diminuindo.

Alegrei-me quando chegou de eu tirá-la de meu corpo. Seria fácil.

Fiz um pequeno corte no cantinho da minha cintura e puxei-a trazendo a vida. O sangue se espalhando pela minha mãe me deu raiva. A pequena criança tentava me morder enquanto eu me costurava. Apertei o seu braço com força e os pequenos dentes apareceram. Dei uma gargalhada e a segurei pelo pescoço.

- Alluka. A pequena das trevas.

Percebi que ela estava com fome já que seus atos medíocres de tentar me morder significavam um certo desconforto embebido em seus lábios já cheios de venenos. Como forma de marca fiz a agulha e sangue um pequeno risco em sua mão direita, como era criança aquilo logo sumiria em poucos segundos e ela nem saberia. Era um selo guardador.

- Não serás uma vampira sedenta e fraca, pequena Alluka. Não quero uma filha fraca e rendida. Serás muito diferente, já que grande parte de mim está em você.

Alluka pareceu entender já que de um breve sorriso. A prendi na cama e, como forma de autocontrole por base dela, pinguei três gotas de sangue humano e vampiro uns 2 metros de distância e fingi sair.

Alluka se debatia chorando. Queria por que queria. Ora, estava pior do que um medíocre morto de fome cuja sua vida é imprestável e não serve para nada.

E um pouco perdida em meus pensamentos e não percebi que Alluka conseguiu se soltar e estava naquele momento satisfeita de sangue com os olhos vermelhos.

- Quer mais sangue? – perguntei rindo e fiquei surpresa ao ouvir.

- Sim.

- Qual? – perguntei incentivando.

- Vampiro. – respondeu ela.

- Hum... bom! O nome da pessoa do sangue vampiro é Kuruta KA. – disse a ela e ela deu um breve sorriso.

Treinar. Era o que eu devia fazer com Alluka, minha primeira filha. Enquanto deixava Alluka no recinto precisava me repor, mas um pensamento me veio à tona e eu tinha que verificar.

Enquanto Alluka ficava forte o bastante para sair do recinto e caçar eu andava bem devagar.

Talvez deveria contar para o meu amado a filha linda que ele teve, talvez não. Ele poderia não gostar de saber que sua filha também tem uma parte de Drácula. Seria muito para ele, mas ainda assim segui para o cemitério afim de conversar com este.
Ao chegar ao pequeno recinto distante da cidade, a chuva já prevalecia. Com o guarda-chuva fechado, me aproximei do que precisava verificar e me ajoelhei em frente ao túmulo onde meu “Fal. Ang. Kal” residia a bastante tempo. E eu precisava encontrá-lo novamente. Não pude tê-lo na vida que queria e isso já tinha acontecido fazia mais de 1 milhão de anos. Ele estaria em algum lugar como eu, distante e frágil a procura de mim. Tanto tempo e eu ainda sentia dúvida de que ele poderia se lembrar de mim. Ele teria nascido de novo? Já teria morrido de novo? Já teria alguém para amar ou viveria a procura? Será que eu podia tê-lo perto de mim?

E pela primeira vez em toda a minha vida, vi aquela lágrima inútil de amor cair de meus olhos e molhar o caixão do meu amado Kal.

- Lutarei por você. Quero você perto de mim! Não deixarei ninguém nunca lhe tocar ou ferir como esses seres sem nenhuma droga de sentimento verdadeiro e amável. Você será meu e eu sua, e a eternidade será a nossa salvação. Se isso não acontecer... Lutarei para que aconteça da pior maneira e nenhuma famigerada te roubará de mim. Nunca.

Olhei o céu. Ainda chovia. Alluka estaria me esperando? Ou será que já teria desistido? Sem nenhuma esperança para a minha vida, segui sorrindo até o recinto onde Alluka estava.

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