quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Cap. 6 : Conduzire-me a nada, porém a dor continuará.



Profunda dor a estilhaçar meu ser,
seu corpo estupefato conduzido a nada,
sua vida um nó em minha frente.
Ele estava morto.

Kandra olhava Kalleby com um leve sorriso nos lábios. Pois bem, estava uma névoa fora do alçapão donde Kalleby fora brutalmente torturado. A sua marca já feita de fallen angel, seus olhos fechados. Já não estava mais naquele mundo.

-Bem, encerramos hoje o que já deveria ter feito.

Mirian não se encontrava no local. Poucas eram as pessoas a ver o corpo já imerso na desgraça. As lágrimas arrebatadoras tentavam mostrar fraqueza ao ver aquela cena. Poderia eu, te-lo novamente? Sua drástica vida sendo sumida a segundos.

Eu vi Dalquiel olhando aquela cena horrível. Eu vi Dianely mais pálida que um vampiro a olhar Kalleby. Ninguém conseguia aguentar aquela cena de boca fechada. Exceto Kandra a sorrir vendo aquilo. Kandra me dava nojo, embora admiração pelas suas ações.

Acho que deixarei todos aqui um pouco, vem Dianely? -Disse Kandra e olhou para Dianely.

Dianely estava quase moça, em pensar que tanto tempo já havia passado e eu tivera Kalleby perdido. O tempo não parou na vez que mais precisei.

-Nao, vou ficar mais um pouco. -Disse Dianely e Kandra saiu do recinto. Uma lágrima boba ousou sair de meus olhos.

Me aproximei de meu amado. As únicas vezes que eu choraria na minha vida seria por ele -e foi por ele- e agora ele estava morto, preso na imperfeição que deixastes em Mirian. Tudo acabado a vida sem valia.

-Tudo bem Lilith? -Perguntou Dalquiel vindo ao meu encontro abraçado a Dianely, fora uma surpresa saber que havia mais gente naquele patamar de errar.

-Sim.-Disse e encarei os dois. Dianely olhou para baixo.

-Vejo que há pessoas há errar tbm.- Dalquiel e Dianely perceberam do que eu dizia- que patético- e soltaram as mãos.

-Ah...não. é...-Tentou Dianely.

-Não se preocupes, como guardastes meus erros, guardarei de vós.

-Sois boas Lilith.-Disse Dianely.

-Cansei-me de ganhar esse adjetivo.

-Acho melhor descansares. Há muito a aguentar quando souberes o que está por vir.

-O que está?- Perguntei interessada.

-Estão dizendo que está para ocorrer uma guerra, que acabará com nossa morada.- Disse Dianely enquanto olhava para os lados.

-Prepare-se. -Disse Dalquiel.

-Sim.-Disse e logo completei.- Vós estares preparado a ver sua amada morta ou morrer por ela? -Sorri e me distanciei deixando a pergunta furtiva rolar pela mente dos dois. Poderia ter dado uma ajuda a resposta que faltava, mas não estava afim de saber, só os dois poderiam decidir isso, como eu e Kalleby haviamos decidido.

Pensei em visitar Mirian, porém teria que aguentar seu marido me cantando.Porém tinha que saber das novidades antes de tomar minhas decisões.

Segui para a casa de Mirian.

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Mirian estava tão triste e desanimada com o casamento que me dava pena. Tinha uma pequena marca roxa nos olhos, provavelmente um ringue com o marido, mestre como tinha que chama-lo naquela dinastia.

-Oi Lilith!- Disse Mirian mudando um pouco o humor enquanto me abraçava. Em pensar que sua barriga estaria pequena, não, estava em tamanho que já era impossível ver. Como será que ela conseguiu tampar aquilo? Muita transformação?

-Olá.-Disse e me reverenciei ao 'mestre' babaca.

-Vós sois bem vinda minha cara. -Ele disse e Mirian ficou mais séria.

-Obrigada. -Disse e lhe sorri enquanto me sentava ao lado de Mirian.

-Queres um pouco de vinho? -ofereceu.

-Obrigada. -Disse. Mestre saiu deixando-me a sós com Mirian.

-Minha vida está uma droga aqui. Eu quero ver como Kalleby está.-Ela disse como se fosse uma criança mimada.

-Sabeis que ele está morto.- Mirian abriu os olhos e por um minuto ficou pálida, seus olhos opacos,ela parecia desmaiar. Logo então uma lágrima saiu de seus olhos e ela me abraçou. Sabia por que me abraçava e o que ela iria me pedir seria um tedio.

-Lili, pode por favor de...

-Vou tentar. -Disse no maior tedio. Mirian me sorriu com ternura.

-Terás apenas trinta minutos para tudo, ires e voltares. Não conseguirei por mais tempo.- Sorri e ela sorriu também.

-Sim, obrigada.- Ela saiu correndo. Distrair um chato. Babaca. Não seria dificil para mim, embora do jeito que seria Mirian nunca imaginaria. Segui para onde ele estava.

Ele me olhou procurando saber do que se tratava.

-Onde está Mirian?- Ele perguntou nervoso.

-Fiz ela dormir na mesa, que tal aproveitarmos o soninho básico dela? -Beijei- o e ele aceitou o beijo puxando me com força enquanto já andava rápido comigo até a cama.

Que patético.

Agarrou-me furtivamente arrancando com força a roupa de meu corpo. Qualquer um saberia o tipo de homem que ele era, provavelmente Kandra tinha pedido para ele ficar com Mirian a base do sexo.

Segurei seu cabelo enquanto amarrava uma de suas mãos. Soltei-me dele e ele tentou com as pernas me derrubar para me beijar. Cai nele. Ele me beijou.

Não sei quantos truques babacas tive que usar para passar trinta minutos e então após isso em trinta minutos cornometrados arrumei-me, ele também e Mirian tinha acabado de chegar andando, pois para onde estávamos.

-Obrigado pela sua visita Lilith. -Ele disse com um sorriso bobo no rosto. Não retribui, apenas olhei para Mirian e ela agradeceu com o olhar.

-Até mais. -Disse enquanto seguia para meus aposentos. Teria uma vida inteira para pensar, uma vida inteira para mudar, para esquecer Kalleby e o que todos chamavam de coração.

Uma vida inteira para planejar...


Cap.5 O último dia de vida.






-Acreditas que terei coragem de fazer tamanha destreza sem pirar ao ve-lo de forma arrebatadora?- Impliquei e Kalleby fitou o chão.

-Não acho que Kandra deixará Mirian fazer isso, se vc puder estarei esperando que meu corpo descanse.
Araiva tentou se aponderar de mim. Eu odiava Mirian e aquele bebe idiota a acabar com minha vida. Eu odiava Kandra mais do que tudo,seu jeito sério de agir e de ser fria a ponto de matar Kalleby. Se eu ainda sobrevivesse ela seria a primiera quemorreria por minhas mãos naquele lugar.

-Lili, sabeis que amo voce e Mirian, porém vós eu amo muito.
Kalleby fitou-me carinhosamente.

-Procuras abrigo onde sabeis que nao pode.- Murmurei e ele sorriu aproximando- se de mim e murmurando em meu ouvido.

-Sou um pouco vivido a destruir regras.

-Eu sei. -Disse tentando nao me render. Não daria em boa coisa naquele dia, o fetodesenvolveria por si próprio a camada a lhe cobrir em uma semana e em tempo indeterminado poderia nascer. Claro, se desse em algo.

-Não conseguirás por muito tempo. Sabeis que lhe amo e também anseias por isso.

Kalleby estava a alguns cm de mim, conseguia ouvir asua respiração profunda e encarar seus belos olhos.

-Seus olhos nãome ajudam a desistir da sede.

Ele riu vitorioso.

-Daria eles pelo teu amor.

O desejo mai forte. Eu o amava mais do que tudo e não queria sofrer mais ao saber que nunca lhe tive. Beijei- o e ele agarrou minha cintura puxando- me a ele. Soltamos-nos e ele tirou a camisa, seu peitoral nu em explendor, Kalleby era perfeito. Ele tirou o meu vestido beijando meu pescoço, deitando comigo. Passei a mão pelos seus cabelos e ele se soltou. Sentei-me em sua cintura e apertei os lábios correndo até o lagosinho a frente, ele se aproximou rapidamente. Entrei na lagoa e ele tirou a calça fazendo o mesmo.

-Amo-te profundamente. -Ele disse.

-Amo-te com minhas últimas forças desde tudo e sempre.

Ele me puxou para perto dele beijando-me do pescoço a cintura, afundando. Ri com a sensação de cóssegas. Mergulhei ao seu encontro.

Ali mergulhados ele desabotou o meu espartilho e junto o sutiã. Levantamos, a água batendo um pouco acima dos ombros.

-Perder-me irei em vós- Disse Kalleby enquanto enlaçava-me a ele.

-Conduzirei-te a perdição.

E nos amamos. A vida sem sentido, sem horas. Meu corpo ao do Kalleby, na mesma sintonia. O desejo em nossas vozes aclamando por mais tempo. Nossa perdição instantanea no carinho, na atração. E enfim nós em perfeito amor fora da lagoa. Já não éramos mais duas pessoas e sim umasó a esperar pela eternidade.

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