quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Um conto por canto.

Usar-me-ei desse instrumento que me foi proporcionado para com disposição singela colocar minhas ideias, talvez apaziguadoras, sobre o que imagino disso tudo.

É visível que estou atrapalhando as postagens das poucas memórias que deixo ser vistas por todos, mas é necessário a criação desse post., pois sem igual de nada me valeria o uso de palavras rebuscadas que, embora ousem a mente de muitos, percebam só, ajudará muitos a entender o que faço aqui.

Há muitas coisas que estão acontecendo em todos os lugares que olharmos. Vejo isso resplandecendo no suor de humanos, no rosto de seres místicos, na carência dos deuses. Estamos todos escolhendo lados opostos.

Ao meu entender, o sangue que jorra pelas minhas mãos tem um sentido nato,visto por todos em minhas memórias, em minhas dores e em meus motivos. Aquém veria algum motivo para que lados opostos ao meu estejam entrando em uma guerra que não tem um sentido correspondente ao que essa pessoa é?

Ouso dizer que em reciprocidade com os meios há muitas guerras sendo causadas por pessoas que poderiam estar ao meu lado com objetivos iguais. Precisa-se unir forças mais do que nunca para haver paz e vencer.

Peço isso a voces. Isso explica que certa pessoa não consiga seguir para Viva e explica também os transtornos que muitos vem passando em sua caminhada. Veres, por exemplo, que seu mundo perfeito cai por terra como chuva que cai das nuvens? Veres, por exemplo, como tudo a sua volta tem repercutindo contra ti? Por acaso ousas uma resposta?
Eu acho que não.

Ainda tem-se chances de vir para cá. Impor alguns de seus desejos e seguir pelo mesmo caminho. Há talvez pessoas que não acreditem que outras podem mudar, porém eu ainda assim espero esta por qualquer mal que eu tenha causado em sua reencarnação e que mal isso repercuti nesta pessoa.

Não comentemos sobre isso. Qualquer duvida ou respostas que eu precise responder virei outras vezes para o mesmo fazer. Por enquanto pensem no que ainda tem resposta.

Lilith.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Cap. 24: Masculino ou feminino? Eis a questão.




Foi um pouco complicado para Killua me ver em disfarce de garoto. Eu estava tão acostumada a estar sempre me disfarçando que já não achava estranho aquilo, mas Killua me olhava toda hora para ter certeza de que era eu e não algum outro ser estranho.

-Já escolheu o seu nome?- Ele me perguntou e eu pensei um pouco confusa... Quais seriam as minhas chances de usar Alluka alguma vez na vida.

-Nome para...?

-Você está disfarçada! Quer dizer Disfarçado...Não...Disfarçada do modo geral...Ou disfarçado se quiser...Mas...Ah! Você entendeu! Isso tudo está me confundindo! Entao como voce está disfarçada... de disfarçado...ah! Você entende que precisa de um nome para esse disfarce!!

-Sei não...Alluka parece um ótimo nome masculino!- Conclui com um sorriso no rosto. Ele ainda não estava satisfeito com a minha escolha.

-Masculino? ONDE ALLUKA É MASCULINO???-Gritou Killua.

-ué, masculino. Imponente para uma criança...Aliás, bem nome para assassinos e eu sou uma assassina...então eu sou imponente!

- ¬ ¬ Ainda não entendo onde entra o masculino nisso tudo...

Killua as vezes dava uma de lerdo que não consigo imaginar como as pessoas o aguentam.

-aFF! Pior que voce só dois do mesmo!-murmurei um pouco pensativa.

-Como?

-Deixa Killua!- E como sempre ele nunca deixa de ser lerdo para pensar.

-Já escolheu um nome? Escolheu? Escolheu?- Ele perguntou me enchendo a paciencia. Se eu tivesse menos paciencia do que tenho agora estaria acabando com todos os ossos de Killua e amaria ver minha mãe sofrendo. Acabei com essa briga:

-Lá eu escolho.

Mas como eu sabia que isso nao ia acabar... Nunca acabaria! Ainda acho tentadora a ideologia de deixar Killua sem um braço ou uma perna!

-Onde já se viu! De onde voce viu que Alluka é masculino?

-Deixa eu ver...-O olhei tentando imitá-lo- Da minha consciencia!

-E o que a SUA CONSCIENCIA tem haver com o SEU NOME?

Tentei não rir de sua pergunta.

-Ela que rege as nossas vidas.- E parecia que a dele não estava funcionando naquele exato momento.

-E o que isso tem haver com o SEU NOME?

-NÃO SEI! ELE ME DIZ QUE ALLUKA É MASCULINO!

-Tá bom, não grite! ¬¬ -Ele disse.

E seguimos rumo a York Shin. Entramos na cidade com o sol iluminando a manhã, mas um dia de grande calor escaldante porém iluminando nossa caminhada rumo a torre do céu. Killua como sempre dislumbrando a vista que tinha.

-Agora eu sei por que a chamam de torre do céu!-Ele disse entusiasmado.

-Percebeu agora?- Perguntei enchendo lhe a paciencia como ele vinha fazendo a viagem toda comigo.

-NÃO!-Ele gritou nervoso.

-Então...Vamos entrar ou a garotinha prefere ficar olhando a bela vista que tem? Olha que ótima paisagem...As nuvens cortando o céu...-Disse rindo um pouco.

-Cala a boca!Vamos nessa! -Ele disse rabugento seguindo para a torre.

Entramos e novamente era perceptível as reações de Killua. Ele estava tão perdido nos pensamentos que acho que não percebeu quando o puxei para a fila.

-E aí qual vai ser o nome? -Ele me perguntou.

-Alluka.-Disse sorrindo.

- Afe! Eu já disse que esse nome é de mulher!!

- E eu já disse que eu acho que não!

Aquela conversa me enchia a paciencia. Alluka feminino, Alluka masculino! Ora, conversa vai e conversa vem. Melhor perguntar.

Cutuquei a pessoa mais perto. O cara na minha frente.

-Com licença...Queria lhe fazer uma pergunta...-Disse lembrando de ser que estava como criança.

-Fale criança!

-Voce acha que Alluka é um nome masculino ou feminino?

Silencio. Ele estava pensando e eu sabia a resposta que ele ia dar. Logo ele tentou responder de forma apaziguadora, dizendo...



-

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Cap. 23:A garotinha de tanto tempo...Narrado por alluka




A história incomodava o mais profundo de meu ser. A angustia a tomar conta de meu ser toda vez que eu lembrava daquela garota...

Killua me olhava esperando que eu contasse para ele. Respirei fundo e pus-me a contar:


- Um dia, fui incubida de matar uma pequena família, um casal e três filhos, que morava numa província no sudoeste de York Shin.
Era uma noite nublada de lua cheia, sem estrelas. Era uma pequena casa de madeira com janelas abertas para ventilar. Peguei uma espada que decorava a sala e subi as escadas para matar a família. Todos durmiam profundamente em seus quartos. Fui para o quarto do casal. Dormiam abraçados como se já soubesem. Os matei decapitando suas cabeças enquanto durmiam.

“Depois disso, aproveitando que todos dormiam, fui me purificar rapidamente, como o costume. A porta do quarto se abre. Me escondi nas sombra dos móveis. Era uma das filhas. Estava chorando, pois teve algum pesadelo. Sua camisola surrada estava molhada com as lágrimas, seu ursinho sujo arrastava-se no chão a cada passo que dava. Ela viu o sangue dos pais a escorrer da cama. Correu para acudi-los. Começou a chorar mais alto. ‘Papai! Mamãe! Fala comigo! Diga que é só um sonho mau!’. Gritava. Não sei como seus irmãos não acordaram. Aproximei-me para acabar com aquilo. Ora, eu apenas iria acabar com o sofrimento da pobre garotinha."

Killua prestava atenção como se aquilo dependesse de sua vida. Fitei-o e continuei:

“Ela percebeu minha presença e se virou. Ela se ajoelhou perante a mim. Seu cabelo castanho claro desgranhado e seus olhos negros e suplicantes. Pedia-me... Não! Implorava-me para salvar seus pais. Fiquei sem reação. Seus olhos negros eram lindos! Puros. Inocentes. Mas eu tinha um dever a cumprir. Então, ergui a espada e a matei.



“Depois disso, alguma força me puxou à janela. Vi o céu. Uma estrela cadente cortou o céu escuro sem luz. Sem estrelas. Virei a cara e vi de novo o rosto da garotinha. Seus olhos arregalados, boca aberta, escorria seu sangue por aquela colcha já manchada de vermelho. Mas seus olhos cintilavam mais forte, como se fosse o brilho daquela estrela que cortou o céu. Embora as lágrimas da garotinha, seus olhos estavam brilhando, brilhando... até que o brilho acabou. Seus olhos escureceram sem aviso. Ficaram negros e opacos. Viraram aquela noite. Onde ela e seus pais morreram."

Fitei a sua reação. Ele estava estagnado. Ele era muito pequeno e inocente para entender um pouco que fosse de minha vida, porém ainda assim me sentia confortável e terminei a sentença:

“Eu nunca tive um pai para chamar de meu, ou uma mãe que ficasse sempre por perto... Não sei se esse mito é verdade porque não tive ninguém que os contasse para mim para me fazer dormir e que me fizesse acreditar...”

Semicerrei os punhos. Odiava lembrar do que sempre estava em meus olhos, o que tivera que me acostumar. Aquela ideologia de pais sempre ao seu lado te contando mitos infantis ou coisas que fizessem lhe amenizar a morte nunca usadas para comigo. A verdade é que eu nunca saberia ao exato como é morrer. Se morrer é padecer no inferno, já tenho certeza que estou morta, o que não deixa de ser verdade. Eu nunca saberei como morrer de verdade e nunca terei alguém triste por me ver morrer. Eu não me importava.

Quando o olhei ele novamente parecia querer se borrar. Seus olhos partindo de mim para as estrelas como se fossemos de outro lugar...

Me deitei para ouvir as perguntas fúteis que Killua ia começar a fazer.

- Você não sabe quem é seu pai?


- Ela nunca me contou.


- Você quer descobrir?


- Não sei se devo...

Pus-me a fitar o céu. Por um instante percebi que Killua reclamava por dentro daquela sopa com um gosto horrível. Fitei ainda assim as estrelas. Eu nunca saberia se as pessoas ao morrerem virariam estrelas. Se cada pessoa que eu matasse virasse estrela eu não saberia como reagir.Todos tão brilhantes e perfeitos. Tinha os matado sem dó.

-Como é que você vai entrar na torre se lá não aceitam mulheres? Já arranjou disfarce?- Ele perguntou tão inocente como sempre. Ri de sua inocencia.

-Hein??

Apontei a mochila encostada numa árvore ali perto e ele ficou a olhar como se tentasse entender.

-Boa noite Killua.-Disse e me virei. Não queria olhar para o Killua enquanto pensava naquela garotinha e em sua morte...
As coisas nunca tinham sido como eu queria... Naquele momento fora a segunda vez que eu tinha pena de alguém .A única diferença era que eu tinha matado esta.Só.

Estava tudo acabado....

-Boa noite- Ele disse se deitando.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Cap. 22: Tempos atrás. [narrado por Alluka.]




Fiquei de encontrar com Killua em uma montanha ao norte. Nada muito agradável assim por dizer. Ele era tão lerdo que demorou quase que o dia todo para achar o acampamento. Reclamando como sempre pôs se a gritar:

-FINALMENTE! Não sinto minhas pernas!

-Eu disse para você que era ao norte.- Murmurei mexendo na fogueira que parecia não estar aquecendo o corpo do insolente.

Se não bastasse não ter achado o caminho, ele continuou usando de suas últimas forças para reclamar:

-Ei! Você não falou nada que seria tão longe assim!-Naquele momento tudo se juntava para dar forças a Killua para TENTAR gritar comigo.

Há muito tempo não encontrava alguém que reclamava muito de tudo. Dessa forma, taquei –lhe o que parecia ser uma comida enlatada, não me preocupei se ele estivesse por acaso bebendo pasta de dente , junto de uma colher.

-Tome. Você deve estar com fome.- Disse e ele estava um pouco ...indeciso.

-Como eu abro “isto”? –Ele começou a tentar achar algo eu mostrasse como a maioria das coisas fabricadas algo parecido com “abra aqui”. Era hilariante essa idéia.

-Use suas unhas! Ela serviram para arrancar os olhos de Kikyo, então imagino que essa latinha... Será fácil...

-Por que você não a chama de mãe? –Ele perguntou inocentemente e eu tive que me segurar para naquele momento não arrancar órgão por órgão, tecido por tecido do corpo de Killua.

-Mirian...Kikyo ...para mim ela nunca foi uma mãe.- Disse com toda o ódio que emanava de meu ser. Era lógico que ela já sabia daquilo. Preferi apenas mostrar isso para Killua.

-Por quê?- Perguntou ele curioso para que eu continuasse. A verdade era que eu também não me sentia mal em continuar.

-Sabia que antes de eu vir para cá minha antiga família era de assassinos? –Killua abriu os olhos assustados.

-Não!

-Não é tão conhecida como a sua, mas ainda sim eram todos assassinos. Se auto denominavam-se assassinos das sombras, por sempre matarem à noite.

- Hum...

- Então, desde quando eu tinha 1 ano, começaram a me treinar fervorosamente. E se eu errasse podia ter castigos piores de seu pai aplica em você.

- Por isso que você é a mais adequada quando pedem a fazer esforços considerados sobre-humanos... –Diss e ele pensativo tentando tirar conclusões daquilo tudo.

- Isso. Quando tinha 2 anos, ela foi embora, me deixando lá para treinar. Só a via de vez em quando... mas sempre longe da família. Nesse tempo, comecei a fazer minhas encomendas de morte. Sempre à noite. Sozinha... Nunca tive amigos... Só o nada.-Fitei Killua. Tudo que enfrentara contando minuciosamente para ele.

-Irmãos? –Ele perguntou como se irmãos valessem mais do que qualquer coisa.Ri.

-Adotados. Todos compartilhando apenas o mesmo desejo...

-Qual? –Pergunta Killua me cortando como sempre.

-Massacre.

Os olhos de Killua pularam pela órbita. Perplexo ele tentava não se borrar. Era patético.

- E o seu pai? O que ele pensava?

- Você quis dizer o patriarca da família... Sim! Era de acordo.

- Ele não era seu pai?

- Ela só foi para lá para me parir, para que eu tivesse uma “família” e não o relento. Depois, fugiu. Por isso que não a chamo de mãe.

- Hum... E você? O que pensava?

Olhei o fogo sem foco. Não havia muitas respostas além das mesmas que eu falava e tentava me convencer todos os dias. Havia várias perguntas além também daquelas que rondavam minha cabeça. Me encolhi. Killua nunca entenderia tudo que um dia eu sofrera ou pensara. Tudo fazia parte dos meus problemas e de minhas perguntas.

Fitei o céu tentando não parecer que estava abalada comigo mesma e tentei ainda assim compartilhar minhas dores com Killua.

-Sabe, ás vezes penso se aqueles mitos que os pais geralmente contam aos seus filhos são verdade. Como, por exemplo, o mito de que pessoas ao morrerem viram estrelas.

Lembrei então de uma das coisas que mais me incomodava naqueles últimos tempos.

-Conte Alluka.- Ele pediu.

Olhei o céu e as estrelas a iluminar aquela noite enquanto lembrava daquela noite sombria e fria, enquanto contava minhas dores naquele tempo àquele que provavelmente nunca me entenderia..

E então eu lembrei...

Cap. 21: Uma "nova" informante.





E dessa vez eu tinha certeza de que nada estaria dando certo se Alluka não colaborasse. Uma gota de suor escorreu pelo meu rosto e eu limpei enquanto tentava aparecer agradável.


-Vc está bem mãe?- Perguntou Killua em seu aspecto gentil.


-Claro. Tenho que ir.- Fugi para o meu quarto enquanto havia chances. Depositei meu corpo sobre a cama enquanto sentia as lágrimas rondando a minha face. Aquela face que mudava mais do que as pessoas mudam roupa e muito mais do que poderia aguentar.


-Fala sério! Vai me dizer que a fofinha está chorando? -Olhei Alluka raivosa. Eu não estava em um dia muito bom.


-Fale logo Alluka! -Gritei e ela riu um pouco, os olhos ficaram vermelhos.


-Aquela missão idiota foi feita. Não me venha com nenhum mais de seus problemas, se lembra também vivo.


Ri. Olhei seus olhos um pouco misteriosos.


-Vive? Alluka, já nascestes como uma morta viva. Vc nunca vai viver de verdade. -Ri ao pensar daquela forma, pelo menos Alluka para me fazer rir. Embora ela não tenha achado graça e da mesma forma tenha pressionado os punhos.


-Não sabe com quem falas "mamãe"- Ela disse com desdém.


-Nem vc minha "filha". Minha querida "filhinha"- Pisquei lhe e ela raivosa me olhou.


-Deixe me adivinhar... Vc que deu a ideia contagiante desse nova missão? -Disse ela lendo a minha mente.


-Não mesmo minha querida. Por que eu faria isso?-Ri e olhei ao longe da janela.


-Ainda quero entender. Ainda preciso entender. -Alluka fitou o longe e desapareceu.


De ali em diante Alluka seria minha mais preciosa informante.



"A única razão de sua existencia é apenas para me seguir e ser herdeira. A razão de várias existencias humanas e mágicas é para mera ocupação do espaço geográfico. De qualquer forma tudo não deixa de ser mediocre." [Thilith/Lilith]

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Cap. 20 : Há mais mágoas do que se imagina.




Alluka pousou a espada na mesa sem nenhuma gota de suor no rosto. Seus olhos voaram para Silva e ela tentou fingir que tinha machucado o joelho. Silva sorriu e disse para ela continuar treinando. Embora estivesse pouco visível eu via também aquele que era realmente o meu amado treinado por Silva. Eu fingia que não via, porém aquilo me fazia lembrar de como Kalleby estava antes de morrer.

-Acharia interessante que todos pudessem jantar juntos essa noite. -Murmurei no ouvido de Silva e ele concordou. Seu sorriso nem um pouco agradável admirou sua, ou melhor, nossa filha mais velha que estava se saindo bem. Alluka deixava isso acontecer. Ela sabia de suas condições ali. Ela sabia o limite embora não gostasse muito deste.

Alluka me acompanhou até um quarto no porão naquele dia para conversamos.

-Eu odeio essa casa e todos aqui! Por que eu tenho que agir como se fosse uma mera humana imbecil? Por que eu tenho que aguentar aquele hipócrita e por que eu tenho que aguentar o Killua??- Meu sorriso fechou-se na mesma hora que ela disse aquilo. Ele estava nos vigiando e ela sabia disso.


-Olhe como fala de seu irmão Alluka! Todos aqui são ótimas pessoas!- Murmurei cínica e Killua abriu a porta.


-Mamãe?- Disse o albino tão pequeno e frágil que me dava arrepios.


-Sim killua.- murmurei gentilmente.


-Posso entrar?- Perguntou ele e Alluka bufou.


-Entra logo. Já não perguntou? Entre!- Eu percebi que Alluka também reclamava já que não podia se alimentar já que ali as paredes tinham olhos. Eu tinha certeza. E via isso em sua cabeça. Ela sonhava com sangue e com coisas piores. Ela caia na isca que eu tinha armado para ela. Ela realmente se jogava de cabeça.


-Sai daqui!- Disse Killua fazendo manha e se aproximando de minhas pernas.


Alluka não estava de bom humor.


-Claro que saio Killua. Com todo o prazer. Realmente me fez um favor.- Alluka desaparece em segundos apenas e killua parecia transtornado. Eu sabia.


-Venha. Vamos ver como todos estão.


Ele sorriu sabendo que ganharia um doce.


Olhei o longe. Alluka tinha ido se alimentar, porém voltaria. Ela voltaria apenas para planos. E planos que não eram meus e sim de Silva. Aquele que ela mais odiava.





"Lembre-se de seus caprichos quando quiser fazer algo direito. Eles lhe valeram a inteligência e acima de tudo o seu poder." [Lilith]

domingo, 11 de julho de 2010

Cap. 19: Diversão.





"Era uma vez uma pequena alma pertubada...Sabe de quem estou falando não é mesmo Alluka?"

Alluka bufou Olhando o longe.

-Voce é patética Lilith.

-Que bom que vc acha Alluka. Como vai a vida?Matando muitas pessoas?

Ela me fitou com os olhos vermelhos.

-Vc já sabe quem eu quero matar.- De forma rapida os olhos dela voltaram novamente para verde e ela virou-se novamente para a janela.

-Estamos quase chegando minha linda filha.

-Vamos parar com essa melosidade ok? Eu não quero te ver nem pintada de ouro naquela porcaria de casa com aquela porcaria de gente. Aliás não aguento nem mais um dia!

-Sim. Apenas quero que volte novamente quando vc sabe o que acontecer.

-Ah,nem vem. Já sei quem terei que aguentar. Por que não me mostrou eles quando ele por exemplo nasceu? Eu adoraria matá-lo.-Alluka virou se para a janela e o onibus parou. Era hora de partimos.

-Agora é nossa deixa Alluka. -Sorri e nos aproximamos da mansão. Escoltadas por guardas, meros guardas e empregados nos deparamos com Silva o qual sorriu.

-Olá meu querido.- Disse e sorri tentando parecer mais com quem deveria.

-Olá Mirian. -Ele disse contente e engoli seco enquanto ele me abraçava e me beijava.Alluka soou com um simples 'eca' e todos a olharam.

-Ah! Então veja só. Vc que é a pequena Alluka que sua mãe tanto fala.Quanto tempo não lhe vejo.- O olhei tentando parecer para ele não contar a desculpa o qual arranjei para Alluka ficar lá.

Ela assenti um pouco estranha.

-Que legal. Venha conhecer seus novos irmãos. -Ele piscou muito carinhosamente.

E então ele apresentou todos presentes na sala como se fosse algo normal.

-Prazer. -Disse Alluka e eu percebia que ela se controlava para agir como uma criança normal.

De ali em diante eu não prestei atenção em mais nada do que os dois falavam. Ele tentava parecer normal ao ponto de vista de Alluka e esta também.

Tinha sido um encontro bem estranho, porém bem divertido.


→Pesquise o que quiser←