domingo, 16 de maio de 2010

Cap. 13: O começo de uma história. Drácula ou Alluka?




A alma pede para o coração reagir, o coração para a mente e a mente por sua vez não quer ficar com a culpa toda. O sol pede para a lua aparecer que ela o iluminará, mas duvido que sozinha a lua brilharia como nos últimos tempos.
A verdade é que seu brilho antes um pouco apagado ouviu a voz que o sol clamava como uma despedida sem lágrimas. E assim a lua deu o seu melhor.

Alluka seguiu comigo até a cidade. Ela achava que não, mas eu sabia o quanto ela se sentia naquele momento. Ainda tão nova e já era um ser brilhante, apenas recebendo a luz para brilhar. Estava insatisfeita com as coisas. Poderia dizer que eu era uma dessas, mas seu nome a atormentava.

Ela não queria acreditar que tinha recebido um nome que para ela era sem cor e sem sentido, apagado e sem chamas. A raiva tomava conta de seu ser.

O brilho escarlate de seus olhos ela já sabia controlar, a sua força ela já sabia controlar, um pouco de si ela ja tinha sobre controle. Ela estava cada vez mais forte.

Drácula já estava apto ára me ajudar e naquele dia Alluka se interessou por respostas, como por exemplo quem era o seu pai e entre outras absurdas.

-Quem é meu pai?- Ela perguntou fitando um ponto distante na rua, eu sabia que ela já tinha outras perguntas de acordo com quem eu respondesse.

-Que mesmo saber coisas que não ajudarão em nada para voce?- Perguntei com um sorriso no canto dos lábios, ela estava muito séria, como sempre, para brincar com qualquer coisa.

-Sim.- Ela respondeu rude.

-Acho que o Drácula- Disse como se fosse a coisa mais natural que exista.

-Voce diz como se fosse algo remoto. -Disse Alluka.

-Talvez.- Ralhei e então continuei- Sabe minha filha, eu posso quase nunca estar a presenciar sua força, mas não quer dizer que eu não sei de nada. Para mim as pessoas são remotas... E seu pai é uma delas.

Ela arqueou uma sombrancelha.

Eu sei o que ela estava pensando. Eu sabia o que ela ia fazer...

Ela se distanciou de mim e eu fingi nada saber.

Eu sabia, eu fui averiguar.

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Alluka achou a casa de seu pai. Seus olhos fumegavam de ódio e mistério. Sua vontade era naquele momento ver seu pai, por mais que esse não fosse o seu pai totalmente verdadeiro.

Para sua sorte seu pai não estava em um de seus melhores momentos o que trouxe um desconforto por parte de Alluka. Ela realmente estava um pouco confusa sobre o que fazer, seus pensamentos voavam. Ela precisava ser rápida.

Tinha cogitado em seu incosciente ataca-lo, mas a verdade é que ela prefiriu outra forma de provar que era igual a ele.

Alluka provou do sangue de uma das mulheres ali presentes, o sangue escorrendo por seus lábios. Não tinha lhe criado daquela forma, mas sabia que um dia ela acabaria se alimentando do corpo de alguém com toda a força que existia dentro de si. Naquele momento ela se alimentava do que restava daquela mulher, seus olhos escarlates.

Eu sabia que Drácula tinha percebido a minha presença ali, embora Alluka estivesse muito concentrada para perceber. Eu sabia que naquele momento tinha que continuar o meu plano.

Drácula tomou Alluka no colo. Esta já desmaiada. Era de se saber. Ele olhou-me e eu entrei pela janela. Ele sorriu enquanto colocava Alluka em uma cama com lençóis vermelhos, talvez dele próprio.

-Ora, Ora, quem diria, voce aqui?

-Vim averiguar se estás fazendo direito.- Bradei.

-Esqueceu que te percebi. Imagina...

-Eu sabia que isso ia acontecer.- Cortei-o.

-Sabia?- Ele arqueou uma sombrancelha.

-Sabia.

Ele tocou em meu rosto. Seus olhos a tentar me prender ali. Eu sabia que em duas horas Alluka estaria acordando. Sabia as coisas que ele ia contar e como ela ia reagir.

-Talvez se voce fizer o certo.- Disse e toquei o dedo em sua boca. Ele me puxou rapidamente prendendo a minha boca a sua. Desejoso. Afastei-me dele e ele tentou qualquer coisa que me deixasse ali.

-Cuide de nossa filha,querido.- Mandei um beijo para ele e segui para o resto de minha peça.

Apenas as marionetes. Voce só precisa mexer os pauzinhos e tudo se encaixa. Eu precisava ser rápida a conquistar toda a família idiota Zaoldyeck.

Alluka já tinha lido na minha mente a palavra Zaoldyeck, mas confundiu -se achando o próximo alvo meu. Já tinha lido o nome Mirian enquanto eu pensava em seu nome e eu tive que adotar esse nome idiota para tudo ficar nos eixos.

-Não vai ficar nem para um vinho?- Ele perguntou me alcançando.

-Alluka logo acordará e meu cheiro tem que sumir daqui.

-Ela nem perceberá. Sua aura está muito fraca para isso e o seu eu monstro está tomando conta de sua mente. Ela no momento está mais confusa.

Ri.

-Não substime Alluka meu querido. Tudo ela percebe. Foi treinada para isso.- Drácula puxou-me para perto de si.

-Sinto sua falta.

-Que pena.- Disse em um sussurro.

-Qual a razão disso tudo Lilith?- Ele perguntou em um sussurro.

-O bem de alluka- Disse como desculpa.

Segui a iluminar a vida de outras luas. Lua... Um nome profundo e sentido.

Poderia tudo acontecer dali a frente.

E uma delas era eu conseguir o que queria: Tudo.

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