sexta-feira, 14 de maio de 2010

Cap. 12: Céu ou inferno?




De uma pequena noite com o “MSSL” que já posso dizer ser massuqkily ou como preferem Kalleby a aquela desprezível situação. Uma barriga que crescia a cada minuto sem hora marcada. Tinha pensado em abortar, mas tinha melhores.

Tantos motivos para abortar, porém o que seria de meus planos?

Então dessa forma quis Alguém que pudesse ser o meu instrumento para quando eu quisesse uma arma mortífera pior do que bomba atômica, onde os seus atos inescrupulosos fossem o começo de uma nova era, a qual eu já preparava.

Sorri enquanto olhava aquela barriga pelo espelho. Já havia visto esta melhores e imaginava como aquele ser ia nascer. Um ser filho de uma succubu com um ‘anjo’ não daria um ser capaz de nascer como os humanos nascem.Ela não ia nascer como um ser qualquer nasce e, nem rasgando a minha barriga com os dentes. Seria de um modo calmo e perfeito, de atos simples e planejado. Sua vida era minha e eu o matava quando precisasse.

Dois dias já me mataram. Fiquei mais parecida com os medíocres dos meus pais e estava fraca. Aquele problema também se alimentava se alimentava de trevas e o meu estoque estava cada vez mais diminuindo.

Alegrei-me quando chegou de eu tirá-la de meu corpo. Seria fácil.

Fiz um pequeno corte no cantinho da minha cintura e puxei-a trazendo a vida. O sangue se espalhando pela minha mãe me deu raiva. A pequena criança tentava me morder enquanto eu me costurava. Apertei o seu braço com força e os pequenos dentes apareceram. Dei uma gargalhada e a segurei pelo pescoço.

- Alluka. A pequena das trevas.

Percebi que ela estava com fome já que seus atos medíocres de tentar me morder significavam um certo desconforto embebido em seus lábios já cheios de venenos. Como forma de marca fiz a agulha e sangue um pequeno risco em sua mão direita, como era criança aquilo logo sumiria em poucos segundos e ela nem saberia. Era um selo guardador.

- Não serás uma vampira sedenta e fraca, pequena Alluka. Não quero uma filha fraca e rendida. Serás muito diferente, já que grande parte de mim está em você.

Alluka pareceu entender já que de um breve sorriso. A prendi na cama e, como forma de autocontrole por base dela, pinguei três gotas de sangue humano e vampiro uns 2 metros de distância e fingi sair.

Alluka se debatia chorando. Queria por que queria. Ora, estava pior do que um medíocre morto de fome cuja sua vida é imprestável e não serve para nada.

E um pouco perdida em meus pensamentos e não percebi que Alluka conseguiu se soltar e estava naquele momento satisfeita de sangue com os olhos vermelhos.

- Quer mais sangue? – perguntei rindo e fiquei surpresa ao ouvir.

- Sim.

- Qual? – perguntei incentivando.

- Vampiro. – respondeu ela.

- Hum... bom! O nome da pessoa do sangue vampiro é Kuruta KA. – disse a ela e ela deu um breve sorriso.

Treinar. Era o que eu devia fazer com Alluka, minha primeira filha. Enquanto deixava Alluka no recinto precisava me repor, mas um pensamento me veio à tona e eu tinha que verificar.

Enquanto Alluka ficava forte o bastante para sair do recinto e caçar eu andava bem devagar.

Talvez deveria contar para o meu amado a filha linda que ele teve, talvez não. Ele poderia não gostar de saber que sua filha também tem uma parte de Drácula. Seria muito para ele, mas ainda assim segui para o cemitério afim de conversar com este.
Ao chegar ao pequeno recinto distante da cidade, a chuva já prevalecia. Com o guarda-chuva fechado, me aproximei do que precisava verificar e me ajoelhei em frente ao túmulo onde meu “Fal. Ang. Kal” residia a bastante tempo. E eu precisava encontrá-lo novamente. Não pude tê-lo na vida que queria e isso já tinha acontecido fazia mais de 1 milhão de anos. Ele estaria em algum lugar como eu, distante e frágil a procura de mim. Tanto tempo e eu ainda sentia dúvida de que ele poderia se lembrar de mim. Ele teria nascido de novo? Já teria morrido de novo? Já teria alguém para amar ou viveria a procura? Será que eu podia tê-lo perto de mim?

E pela primeira vez em toda a minha vida, vi aquela lágrima inútil de amor cair de meus olhos e molhar o caixão do meu amado Kal.

- Lutarei por você. Quero você perto de mim! Não deixarei ninguém nunca lhe tocar ou ferir como esses seres sem nenhuma droga de sentimento verdadeiro e amável. Você será meu e eu sua, e a eternidade será a nossa salvação. Se isso não acontecer... Lutarei para que aconteça da pior maneira e nenhuma famigerada te roubará de mim. Nunca.

Olhei o céu. Ainda chovia. Alluka estaria me esperando? Ou será que já teria desistido? Sem nenhuma esperança para a minha vida, segui sorrindo até o recinto onde Alluka estava.

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